domingo, 19 de outubro de 2014

Nova geração de Benfica (parte II)



Sofri com os anos 90, embora não tenha começado mal. Uma final da TCE, jogos históricos com o Bayer e com o Arsenal, o inesquecível 6-3 de Alvalade, com a fabulosa exibição do João Pinto e o peculiar festejo do Isaías, o último título da década… mas claramente já em fase declínio, assistindo-se a um definhar progressivo, salpicado ainda por estrelas como Preud`Homme, João Pinto ou Poborsky, acabando por bater no fundo, com Kings, Paredão, ou Hassans, vendo ainda  sair a maior estrela e capitão para o maior rival. Foram anos Negros!
Mas como grande instituição que é, possui entre os seus adeptos e sócios pessoas extraordinárias que se propuseram a reergue-lo. O processo não foi fácil, tiveram de lutar contra muitos, contra milhares, contra um sistema entretanto instalado que aniquilava tudo o que fugia ao seu controlo, assim se atingiram os piores resultados desportivos da história, dois anos sem competições europeias, 6.º lugar no campeonato, arbitragens vergonhosas, corrupção que passou impune, agressões, correrias atrás dos árbitros, tudo servia para não deixarem acordar o gigante adormecido….
Mas ele acordou, lentamente, primeiro um estádio novo, moderno, funcional, construído em tempo recorde, depois um título que nos fugia desde 94, num ano de profunda mágoa, pela morte de um dos nossos com o manto sagrado vestido, Feher, paz à sua alma… Mas logo o polvo voltou à carga, apertando os seus poderosos tentáculos, impedindo que os resultados desportivos tivesse continuidade, pese embora as dignas campanhas europeias, onde nos caíram aos pés Liverpool, Manchester, e só o poderoso Barcelona não caiu, porque a máfia não existe só em Portugal… o Benfica, o poderoso Benfica estava de volta, estava para ocupar o seu lugar de direito…

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